domingo, 30 de junho de 2013

RECEITA DE XINXIM DE GALINHA

RECEITA DE XINXIM DE GALINHA MASSA


ingredientes


  • 1/2 xícara de chá e mais um pouco de farinha de mandioca para fazer o pirão
  • 1/2 xícara de chá de hortelã picada
  • 1 galinha com 2 kg
  • 1 cebola média bem batidinha
  • 2 dentes de alho picados
  • 2 colheres de sopa de óleo.
  • Sal a gosto
  • Caldo de limão para “escorrer” a galinha
 
 

modo de preparo


  1. Corte a galinha já limpa em pedaços, lave-a, deixe-a no caldo de limão por cinco minutinhos e, depois, escorra. 
  2. Tempere com sal, alho e cebola e refogue tudo no óleo até secar. 
  3. Ponha água suficiente para cobrir a ave. 
  4. O tempo de cozimento varia conforme a galinha e a panela empregada. 
  5. Se for caipira, espere após a fervura, por 10 minutos na panela de pressão ou mais ou menos uma hora em panela normal. 
  6. Se a galinha não for caipira, 15 a 20 minutos de cozimento em panela normal são suficientes. 
  7. Coloque a hortelã picada e ferva por cinco minutos. Retire o caldo. Faça, agora, o pirão. 
  8. Ponha o caldo em uma outra panela e, em fogo brando, vá despejando, aos pouquinhos, a farinha de mandioca, mexendo sempre para não embolar. 
  9. O pirão deve ficar brilhante e com consistência de um mingau espesso. 
  10. Fica pronto em 5 minutinhos. 
 
 

Dicas práticas


  • Pode servir a galinha e o pirão em pratos separados, sempre quentes.

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sábado, 29 de junho de 2013

FEIJOADA FORTE

RECEITA DE FAZER FEIJOADA FORTE

Feijoada Forte

ingredientes

  • 1 paio
  • 2 colheres (sopa) de óleo
  • 2 cebolas raladas
  • 2 tabletes de Caldo de Carne esfarelados
  • 150 g de toucinho
  • 250 g de carne-seca salgada
  • 250 g de lombo de porco salgado
  • 250 g de costeleta de porco salgada
  • 250 g de linguiça calabresa
  • 500 g de feijão-preto
  • suco de 2 laranjas

modo de preparo

  1. De véspera, ponha o feijão e as carnes salgadas de molho, separadamente, trocando a água das carnes algumas vezes. 
  2. No dia seguinte, cozinhe o feijão em três litros de água. 
  3. Lave outra vez as carnes e cozinhe em outra panela. 
  4. Quando o feijão estiver quase cozido, junte as carnes, a linguiça e o paio, picados. 
  5. Adicione o suco das laranjas e retire a espuma que se formar na superfície, com uma escumadeira. 
  6. Se preciso, coloque mais água. Numa panela, esquente o óleo e doure a cebola. Coloque o Caldo de tempero e um pouco de caldo de feijão e deixe refogar bastante. 
  7. Junte à feijoada, misture bem e deixe no fogo por cerca de 20 minutinhos. Sirva.

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sexta-feira, 28 de junho de 2013

RABADA

RECEITA DE RABADA
Rabada

ingredientes

  • 1 rabada bem limpa
  • 2 cebolas grandes picadas
  • 2 colheres, das de sopa, de óleo
  • 4 tomates picados 
  • Pimenta do reino, sal, alho e cheiro-verde a gosto
     

 

modo de preparo

  1. Refogue a rabada, pondo numa panela o óleo e a cebola até que fique corada.
  2. Depois, coloque os temperos e, finalmente, a água até cobrir bastante.
  3. Tampe a panela e deixe cozinhar.
  4. A rabada é de difícil cozimento, portanto, é bom verificar de vez em quando ou pôr em panela de pressão ou, ainda, adicionar mais água, se necessário.
  5. Experimente com o garfo para ver se está macia.
  6. O molho deve ser bem grosso. Salpique cheiro-verde e depois está pronta para servir.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

SARAPATEL

RECEITA DE SARAPATEL

Sarapatel

ingredientes


  • 2 dentes de alho 
  • tripas e miúdos de porco bem limpos e lavados com limão e aferventados 
  • coentro e sal 
  • folhas de louro e pimenta-do-reino 
  • cravo-da-índia moído 
 
 
 

modo de preparo


  1. Depois de cortar tudo em pedacinhos, faça o tempero bem socado.
  2. Junte a esses temperos os miúdos já picados e deixe tomar gosto.
  3. Ferva em separado o sangue, que é depois esfarelado dentro da panela.
  4. Coloque um pouco de água e deixe cozinhar bem lentamente, de um dia para outro.

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Risoto com Carne-de-Sol

Receita de risoto com carne- de- sol

ingredientes


  • 1/2 maço coentro picado
  • 1 csp banha de porco
  • 1,25 kg carne-de-sol magra
  • 2 uni cebola picada
  • 3 uni alho espremido
  • 250 g toucinho fresco picado
  • 500 g arroz lavado
  • sal e pimenta do reino, a gosto
 
 

modo de preparo


  1. Limpe e lave a carne-de-sol.
  2. Ponha a carne em uma vasilha e escalde 2 vezes com água fervente.
  3. Escorra e quando estiver seca, corte em pedaços pequenos.
  4. Numa panela esquente a banha e ponha o toucinho, até obter o torresmo.
  5. Junte o alho, as cebolas e deixe dourar.
  6. Adicione a carne-de-sol e refogue até começar a fritar.
  7. Misture o coentro e a pimenta-do reino moída na hora. Mexa bastante.
  8. Cubra com água e deixe cozinhando até que a carne esteja quase macia e seca.
  9. Ponha em seguida o arroz, misture bem com a carne-de-sol e deixe refogar por 3 minutinhos.
  10. Cubra com água o suficiente para cobrir a mistura 2 dedos acima do seu volume e corrija o sal.
  11. Deixe cozinhar até que o arroz esteja cozido e sirva em seguida.
 

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Aipim cozido

Receita de aipim cozido

ingredientes

  • 1 quilo de aipim
  • Farinha de mandioca
  • Manteiga
  • Sal

modo de preparo

  1. Descanse e corte o aipim em pedaços de mais ou menos 7 cm.
  2. Ponha os pedaços numa panela com água e cozinhe até ficar macio.
  3. Adicione sal e dar mais uma fervura.
  4. Sirva besuntado com manteiga ou com farinha de mandioca frita na manteiga e colocar sobre o aipim.

Enviado por Chef de Cozinha

Picadinho com Legumes


PICADINHO COM LEGUMES

ingredientes

  • 1 colher(sopa) de óleo
  • 1 lingüiça calabresa em rodelas
  • 1 cebola grande picada
  • 1 cubo de caldo de carne
  • 1 cenoura grande em rodelas
  • 2 mandioquinhas em rodelas
  • 100gr de vagem picada
  • 700gr de carne em cubos
  • Sal e pimenta vermelha à gosto

modo de preparo

  1. Numa panela, esquente o óleo em fogo médio.
  2. Acrescente a carne, a linguiça e refogue por 5 minutinhos ou até ficar dourarado.
  3. Adicione a cebola, o caldo de carne, a água, sal e pimenta.
  4. Tampe e cozinhe até a carne ficar macia.
  5. Coloque a cenoura, a mandioquinha em rodelas, a vagem picada e ponha no fogo até amaciar a mandioquinha a cenoura e a vagem.

Enviado por Chef de Cozinha

CANJICA


RECEITA DE CANJICA

ingredientes

  • 1 e meia xícara (chá) de milho para canjica
  • 1 lata de Leite condensado
  • 1 medida (lata) de Leite 
  • 1 pitada de canela em pó para polvilhar

modo de preparo

  1. Numa tigela, deixe a canjica de molho em água fria por, no mínimo, 2 horas. 
  2. Escorra a água e coloque a canjica ao fogo em panela de pressão com dois e meio litros de água fria, reduzindo o fogo após a fervura. 
  3. Deixe cozinhar por cerca de 1 hora. Depois de cozida, retire do fogo, deixe sair toda a pressão e abra a panela. 
  4. Junte o LEITE condensado, o Leite e deixe ferver por mais 5 minutinhos, mexendo de vez em quando até ficar cremosa. 
  5. Despeje em uma tigela funda e sirva polvilhada com canela.

Enviado por Chef de Cozinha

segunda-feira, 24 de junho de 2013

CULTURA AFRICANA

Afrodescendentes representam mais de 80% da população na Bahia
O maior grupo de africanos que chegou ao recôncavo baiano foi o sudanês, vindos de etnias como os iorubas ou os nagôs.

"Costumo dizer que o Brasil é um país negro com contribuições outras. Vamos pegar o mapa do Brasil e olhar para contribuições diversas culturais.Quando a gente resolve marcar com contribuição africana e depois com contribuição dos afrodescendentes ao longo desse século, a gente vai marcar o mapa todo”, fala o coordenador do museu afro-brasileiro, Marcelo Cunha.

É na Bahia que encontramos essa presença de forma mais marcante. Os primeiros negros que chegaram ao Brasil desembarcaram no porto de Salvador. O maior grupo de africanos que chegou no recôncavo baiano foi o sudanês vindos de etnias como os iorubas ou os nagôs.

Só na Bahia os afrodescendentes representam hoje mais de 80% de toda a população. "O principal é estarmos num contexto em que somos maioria e que não temos que nos encolher. Nós estamos na cidade inteira, na capital e em muitas cidades chegamos ao ponto de constituir 92%, 96% da população, por exemplo, nas cidades do recôncavo”, explica Vilma Reis, professora da UNEB e membro do SEAFRO.

Nessas cidades que a gente encontra os traços mais fortes da tradição africana e dos descendentes dos nagôs. É o caso do grupo cultural "Nego Fugido". No distrito de Santo Amaro, na comunidade de Acupe, eles relembram a história e a luta pela liberdade.

"’Nego Fugido’ é um grupo que faz um relato da luta, do sofrimento, da luta pela aquisição, da batalha dos negros pela liberdade. Agora, a história que o ‘Nego Fugido’ conta não é uma história que a gente está acostumado a ver nos livros, é uma história contada vista por essa comunidade”, diz Monilson dos Santos Pinto, diretor da Associação Cultural Nego Fugido.

No samba de roda a manifestação cultural foi reconhecida como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. “Na língua dos índios cariri, da nação tapuia, a palavra samba já existia designando a roda de dança, depois chegam os elementos africanos e então, isso que se chama samba, como gênero musical, como forma de expressão. Vai se ‘complexificando’ ainda mais”, comenta o cantor, Gilberto Gil.

Rosildo Moreira, coordenador da Associação dos Sambadores e Sambadeiras da Bahia explica como funciona o trabalho. “A associação trabalhou com 17 grupos de samba de roda e de 2005 pra cá, a gente ja conseguiu catalogar na região 84 grupos de samba de roda, que dá cerca de 4000 pessoas trabalhando diretamente com a associação. Mas indiretamente a gente atende a região do recôncavo baiano, que é uma região formada por 800 mil pessoas, então é uma região muito forte com essa manifestação.”

O aposentado Antonio dos Santos não pretende largar o samba de roda. “Ave Maria, esse grupo eu só posso sair depois que Deus mandar me tirar. Não tem outro esporte pra mim a não ser o samba de roda.”

“Eu to tentando passar pros meus filhos. Tem uma menina que já está chegando no meu ritmo, pra quando eu for embora, na minha viagem, ela estar no meu lugar, porque não pode deixar morrer o samba”, comenta Ionice dos Santos, marisqueira.

“A sensação que nós temos ao chegar na Bahia, ao estar na Bahia, viver aqui, é de uma cultura pulsante”, diz Vilma Reis.

 
A africanidade pulsa forte também nas rodas de capoeira. Principalmente na capoeira angola da cultura bantu. “Eu acho que é muito bom que eu fui influenciado e hoje em dia eu gosto muito, amo a capoeira angola. Porque além de ser uma cultura é bom pro desenvolvimento da pessoa, um dia você pode ser um mestre, pensar nisso também”, fala Kehinde Ayodeji Guedes, aluno.

“A capoeira é um instrumento de educação muito forte em primeiro lugar. Então ele ressocializa, ele dá uma contribução muito grande pra nossa sociedade, pras comunidades. Ter uma revisão dos conceitos com as crianças, adolescentes. De uma outra forma é cultura, do nosso histórico, nossos ancestrais”, fala Mestre Faísca, professor de capoeira.

África influencia na culinária e religião do estado
Acarajé, comida de santo, candomblé. Culinária e religião são pontos fortes da Bahia.

“O branco europeu chegou aqui fazendo jejum na Semana Santa. Nós colocamos comida e muito tempero nessa semana e Semana Santa no Brasil é um momento de muita comida e celebração”, fala Vilma Reis, professora da UNEB e membro do SEAFRO.
A herança religiosa é um dos pontos altos da Bahia. No mapeamento dos terreiros de Salvador, foram registrados mais de 1.400 centros de candomblé

Herança religiosa é um dos pontos altos na Bahia
Um dos movimentos começou dentro de um terreiro de candomblé, em Salvador: o Ilê Ayê.

Dentro da política de resistência, os negros na Bahia superaram barreiras. Um dos movimentos começou dentro de um terreiro de candomblé, em Salvador: o Ilê Ayê. Da necessidade de atender crianças que estavam fora da rede pública de ensino, apareceu a escola de Mãe Hilda.

“Quando ela começou eram várias crianças de séries diferenciadas na mesma sala. Essas crianças eram filhas das pessoas do terreiro e do entorno, que era uma comunidade pequena. Com o passar do tempo, a escola foi crescendo. Continuamos com a mesma perspectiva da identidade racial, reconhecimento da criança, da história, africanidade e do valor que é ser negro”, explica Josenice Guimarães, coordenadora pedagógica da escola Mãe Hilda.

Uma presença forte na cultura baiana é a Associação Cultural Bloco Carnavalesco Ilê Ayé. O grupo desenvolve um trabalho de resgate da história dos afrodescendentes na Bahia.

Grupo Ilê Ayê capacita jovem para o mercado de trabalho
O grupo trabalha com jovens em várias oficinas e cursos profissionalizantes, formando cidadão e capacitando o jovem negro para o mercado de trabalho.

A escola de música e percussão Banda Erê surgiu como projeto de extensão pedagógica do Ilê Ayê. Hoje, o grupo trabalha com jovens em várias oficinas e cursos profissionalizantes, formando cidadão e capacitando o jovem negro para o mercado de trabalho.

Valores humanos são repassados aos jovens
Entre os valores, dois se destacam: recuperação da autoestima e valorização da beleza negra.

 
Entre os valores humanos repetidos nas oficinas e cursos do Ilê Ayê a gente destaca dois: a recuperação da autoestima e a valorização da beleza negra.

Esses valores básicos, trazidos também da pátria mãe, são repetidos nos cursos e oficinas do Ilê Ayê, como se fossem um mantra.
  • - Respeito aos mais velhos...
  • - Respeito á natureza...
  • - Respeito à religião...
  • - Bom comportamento...
  • - Solidariedade...
  • - Superação...
  • - Valorização da beleza negra.

AIPIM

Aipim ou Macaxeira, raiz da "familia" da mandioca porém não é a mesma coisa como muitos sulistas a denominam, usada bastante na culinária para bolos e doces de aipim, raiz adocicada não serve para fazer farinha, por favor não comam mandioca como se fosse aipim, a mandioca contém veneno fortíssimo não cozinha e é meia amarga serve para fazer farinha e extração do seu leite para produzir tapioca de onde se faz o famoso beiju.
A boa cozinha doceira se salva na confecção do Bolo de aipim, que ótimo na bahia se usa ou usava o café da manha com aipim e leite de vaca, delicia.

Carne de sol

Típica do nordeste brasileiro, a carne-de-sol, denominada também de carne-de-sertão, carne-do-ceará, carne serenada, carne-de-viagem, carne-mole, carne-do-vento, cacina ou carne acacinada, é um método de conservar alimentos de origem animal, salgando e secando ao sol peças de carne, em geral bovina e por extensão, o nome do alimento preparado deste modo.
É, normalmente, confundido com carne seca. Apesar de possuírem processos parecidos há uma grande diferença no sabor. A carne-de-sol é ligeiramente salgada e depois colocada para secar em local coberto e ventilado. O processo de secagem é rápido e o interior da carne fica úmido e macio. Já a carne seca leva mais sal e é empilhada em locais secos para sua desidratação. Após a secagem da carne ela é estendida em varal ao sol para completar sua desidratação. A carne seca é bem mais salgada se comparada com a carne-de-sol.
Outro processo de desidratação bem conhecido é o charque, típico da região sul do Brasil. O processo é bem parecido com o da carne seca. O diferencial é que leva mais sal.
Segundo vários estudiosos o processo de salgar e expor a carne ao sol é pré-histórico. É pouco provável que tenhamos herdado a técnica de produção de grupos indígenas, pois não é hábito dessas culturas conservar alimentos. Já os portugueses tinham tradição de conservar alimentos expondo-os ao sol (frutas) e salgando-os (peixes e bacalhau), provavelmente no litoral nordestino dos primeiros séculos dacolonização (onde o sal e o sol eram abundantes) os pescadores passaram o processo dos peixes às carnes.
Os mais antigos registros históricos a respeito da carne-de-sol são do século XVII. Em viagem à Bahia, entre agosto e outubro de 1610, Pyrard de Laval registrou: “É impossível terem-se carnes mais gordas e tenras e de melhor sabor. Verdade é que são os mais belos e os maiores bois do mundo. Salgam as carnes, cortam-nas em pedaços bastante largos, mas pouco espessos, quando muito dois dedos de espessura, se tanto. Quando estão bem salgadas, tiram-nas sem lavar, pondo-as a secar ao sol; quando bem secas, podem conservar-se por muito tempo, sem se estragar, contanto que fiquem secas (…)”.
O Rio Grande do Norte e o Ceará disputaram a iniciativa de industrialização da carne-de-sol no Nordeste quando, sem nome especial, já nos finais do século XVII, iam barcas de Pernambuco aos rios Assu e Mossoró carregar “carne-seca de bolas”.